PREFÁCIO
Uma donzela de 19 anos enche de admiração a quantos apreciam a verdadeira grandeza humana. Não é nenhuma "estrêla” do cinema que, talvez sem personalidade própria, só sabe representar outras personagens. Joana d*Arc, a Donzela ou Virgem de Orléans, não representou, mas viveu seu próprio drama no qual, inabalável e invicta, foi merecedora de glória imortal. Três coroas cingem-lhe a fronte:
A primeira, tecida de louro, galardoa a guerreira intrépida e vitoriosa. Somente nas lendas se viu semelhante coroa na cabeça de uma mulher.
A segunda coroa, composta de palmas, é o prémio da mártir, da inocência perseguida, caluniada, maltratada e sacrificada na horrenda fogueira.
Finalmente a terceira coroa, de intacta alvura, ostenta os lírios imortais da virgindade.
Uma glória tão genuína da Igreja Católica não devia permanecer no esquecimento que injustamente a cobria durante séculos. No século passado a França se lembrou de sua salvadora. Muito contribuiu pàra êste ressurgimento a edição dos processos de condenação e reabilitação, feita em 1841-49, em 5 volumes, por J. Quicherat. Uma nova edição em 2 volumes apareceu em 1920. No mesmo ano uma lei elevou o aniversário da morte de Joana d’Arc — 30 de maio — a festa nacional.
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