A DOUTRINA DE FREUD
PADRE ANTÔNIO D'ALMEIDA MORAES JUNIOR
1942
EDITORA VOZES LTDA. PETRÓPOLIS. RIO DE JANEIRO
PREFÁCIO
A doutrina de Freud continua ainda em foco em muitos meios intelectuais e estudantinos. E, à mingua de esclarecimentos e de orientação, devasta muitas .. mentalidades ainda não formadas e eturpa o sentido moral de muita vida jovem. E até há indivíduos que pretendem justificar certos métodos de vida, acobertando-se sob uma aparência científica apofoda na doutrina de Freud. Em certos meios, professores pro.curam inculcar nos alunos um programa de libertação sexual, taxando de anti-natural a moral católica, diminuindo nos jovens o senso do pudor cristão, e tudo isso sob o título pomposo da doutrina freudiana.
Indíce
Capítulo I
PRETENSÃO OUSADA
Exorbitância orgulhosa: De simples método terapêutico à solução de
todos os problemas humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. '1
Capítulo II
NúCLEO DOUTRINARIO
Dlflculdade do resumo. - O Inconclente. - O "ld", o Conclente. -
O "Ego", o "Super-Ego". - O Superconclente . ..... . ........... 10
Capítulo III
CRiTICA SUMÃRIA
Interpretação e realidade. - Objetivismo e subjetivismo. - Arbitrariedade
da concepção da censura. - A criação do "Super-ego". -
Animalização do homem. - Contestação da terapêutica freudiana 15
Capítulo IV
FREUD E A CONCEPÇÃO DA MORAL
Rejeita a vontade na sua estrutura doutrinária. - Negação da liberdade.
- Determinismo. - Negação da responsabilidade moral
- A questão do "transfert" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Capítulo V
VALOR DO DETERMINISMO
Impossibilidade de sua prova científica. - No terreno das ciências
físicas e no terreno psicológico. - Probidade científica e questões
pessoais. - A religião. - O subconciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Capítulo VI
GÊNESE DA MORAL
Determinismo e empirismo. - Exigência intelectual perante o dogma
e primarismo cultural ante a hipótese freudiana. - Origem e não
simples transmissão da ordem moral. - A teoria do "Totem" 28
Capítulo VII
CRfTICA DA MORAL FREUDIANA
Mallnowski e a origem da MoraL - Critica da teoria da horda primitiva.
- A alma coletiva . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SIS
Capítulo VIII
ABSURDOS DA HIPóTESE FREUDIANA DA MORAL
A hipótese freudiana dos postulados morais. - Dlspaut.érios de Freud.
De semi-deuses a animais. - Repúdio do simplismo de Frink.
- Incoerências do sábio. - O incesto . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . 89
Capitulo IX
POSTULADOS DA NATUREZA HUMANA
A proibição do Incesto é uma exigência da natureza racional. - A
questão da legithnldade. - Anormalidade e normalidade. - Absurdo
da lllmltaçiio sexual. - O sofrimento particular não autoriza
a desordem universal. - A vingança da natureza . ... . . . .. 44
Capítulo X
DECEPÇÃO DE FREUD
A natureza desmente o perscrutador de seus abismos. - A flnitude da
matéria não motiva a insaciedade humana. - O desmentido do
próprio Freud . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Capítulo XI
FREUD E A RELIGIÃO
A fuga do homem e o seu mundo Interior. - A religião e o delírio coletivo.
- Atitude anticientífica de Freud perante o problema religioso.
- Onde o ponto de referência para o julgamento de uma
anormalidade universal? ........ . ..... ... . . ... . ....... .. .. . .. .... .. 52
Capítulo XII
AINDA O DELíRIO COLETIVO
O delírio de duplo tema. - A metafísica do incesto. - O desarrazoado
supõe o racional. - Na base da religião há problema Intelectual IS7
Conclusão . . . .. . .. .. . . . .. . .. .. .. . . .. .. . . . . . .. .. .. .. . .. .. .. . . .. . .. . . . . . 60
Epfiogo - Ecce Homo! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Servidor 1
Servidor 2

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